terça-feira, 1 de novembro de 2011

E como posso pensar se estou à deriva?
Sem saber o motivo, sem querer...
Apenas quero vencer este estado de coisas que virou meu sentir: Solidão às vezes amiga e outras vezes vilã.
E sem compromisso passo a escrever deixando brotar o meu interno sentimento de estado típico talvez do momento ou quem sabe da existência feminina em sua profusão incontestada das mutações hormonais.
Perambulando meu interior perfeitamente caótico no momento.
Onde há uma mistura de saudade, de turbulência sentimental ativa.
E estou expressando nas minhas linhas quem sabe o extremo conflito de uma mulher apaixonada pela vida, que esta perdida nas dificuldades de uma transição obrigatória, lúcida mais complicadíssima de entender. Será que é por esse motivo que existem tantas diferenças entre o ser masculino e feminino?
A sensibilidade aflorada, emocionalmente contida por não ter com quem dividir este momento, mas às vezes me pego a pensar será que se consegue dividir esta confusão toda, e então me pego a rir e mim mesma.
Só posso dizer que estou mesmo é precisando de um bom carinho. Aquele igual colo de mãe, quando eu colocava a cabeça no seu colo e ela passava a mão suavemente nos meus cabelos e os problemas sumiam. ( no meu caso era colo de vò-mãe,pois fui criado pela minha vovó já que minha mãe partiu muito cedo). Mais aquele colo tinha o poder de suavizar qualquer dor ou problema. E o mais engraçado é que quando me conectei hoje, tentei escrever para amenizar este campo magnético e sentimentos poucos comuns, e não estava conseguindo. Talvez essas linhas embaralhadas não expliquem muito, mas a verdade é já estou me sentindo um pouco mais aliviada só por ter estado aqui.