domingo, 9 de setembro de 2018


Regresso


Repostas sem perguntas... talvez. Há quanto tempo eu não sinto esta vontade de escrever, de trazer para a escrita a poesia verdadeira que é a vivida no dia a dia, na vivencia dos sentidos e do sentimento na sua mais pura vibração. Por que motivos deixamos nos perder de nós mesmos, qual a razão de congelarmos nossas emoções e nosso sentimento? Ao fazer isto deixamos a vida ir escorrendo como se fosse à chuva caída em uma vidraça empoeirada.  Quero muito que neste momento o Universo e Deus possam escutar meu coração, a vibração dos meus sentidos, da minha alma, das minhas emoções. Quero dar vazão a tudo que eu puder sentir, quero deixar vibrar no fundo do meu ser com a esperança calçada na certeza e a emoção caminhando com a razão. Eu quero fazer uma Oração versada com tudo que puder vir de amor, comunhão, braços dados, verdade e razão. Mas que tudo eu quero paz com tardes ensolaradas, dias calmos com todos os climas possíveis. Quero enfrentar as tempestades vestida de azul de braços dados com você e juntos, somente juntos podermos ser vento que sopra e brisa que acalma.

Elaine Schmidt

Fase crescente,Vivendo...

Um brinde a vida!

Vivendo esta fase crescente o que posso eu escrever? Falar de felicidade, de verão, falar com a expressão de um coração que tem tido uma trégua para ser feliz. Estou livre das correntes que sufocavam minha alma e meu coração,correntes sentimentais desalojadas em algum canto qualquer do meu ser. Como acredito que tudo nesta vida da gente tem um motivo que vai além da nossa compreensão, fico feliz por estar desacorrentada destas vibrações que só me fizeram ficar trancada para este mundo tão maravilhoso. Sem os fragmentos paisagístico do passado. Mazelas que às vezes nem nós mesmos percebemos que estão dentro de nós. Mas EU,eu já sabia,eu sentia que não era a mesma,eu sentia a falta de liberdade intima,sentimental,espontânea que não fluía naturalmente como eu desejava . Eu me conhecia e me percebia diferente intrusa de eu mesma. Paisagens inconstantes, verbos que eu sabia não faziam parte da minha essência. Mas como tudo passa eu passei por mim mesma, eu flui, e fui ressuscitada por um nobre cavalheiro que andava a me persuadir durante um grande tempo. Este cavalheiro de quem sempre eu gostei tanto de falar, citar em minhas escritas, em meus desabafos, este cavalheiro se chama “AMOR”.
Sinto-me desafogada, acrescentada em uma vibração mais profunda e me pergunto onde pude perder tanto de mim?
Um rosto, um sorriso,um ABRAÇO que eu não imaginava que pudesse fazer tanto, mais quem fez tudo foi a vida, foi esta força poderosa que rege o universo e que teima em brindar nossos dias com aprendizados constantemente difíceis de ser decifrado.
Demorei, mas bastou o sopro do encontro para acender de novo em meu coração a chama da velha companheira a quem tantas vezes eu chamei, eu pedia sempre que ela voltasse que renovasse este coração. Não podia ser quando eu queria, tinha seu tempo certo.
Esta companheira que se chama VIDA, foi cautelosa, soube me desarmar, me aprimorar para este momento, onde eu estaria preparada para acrescentar, somar e dividir. Ela anulou minhas divisas. Mas eu quero mesmo é isso viver um dia de cada vez, liberta, difusa, comprometida com o meu coração a ser eu mesma, a sentir, a não ter medo de fluir com respeito ao outro e a minha pessoa.
Meu sentir hoje esta mais liberto, mais solto, mais chance, compreendendo o compasso do que eu sou vou vivendo esta fase onde o que me faz feliz é saber que não preciso mais de mascaras, estou de cara limpa novamente. Agora sim posso dizer “PERDOEI”, ”cresci”, me renovei.

Estou livre.

Obrigado ao Tempo,ao abraço e ao encontro  !!!

Elaine Schmidt