segunda-feira, 21 de julho de 2008

Oi meu querido amigo

Estaria mentindo se falasse que concordo com isso. pois eu jamais teria essa coragem,é claro que existe situações em que uma mãe tem a necessidade de fazê-lo.
Em minha opinião a mulher perdeu, mas do que ganhou quando resolveu lutar por seus direitos tentando se igualar ao homem e nunca seremos iguais.
Primeiro porque temos o privilegio carregar uma vida durante nove meses e desde então incondicionalmente já a amamos, mesmo sem ter a certeza se será perfeito, bonito ou feio. Segundo que por mais que uma mulher seja absoluta no que faz ela continua sendo frágil e dependente do HOMEM, ela precisa dele pra se sentir bonita, atraente sedutora, fêmea. Mulher são força e fragilidade em um mesmo frasco, é sensibilidade se esforçando pra indiferença..
Querer se igualar a vocês homens é perder o cheiro gostoso do café da manha com a família reunida, o beijo na porta de despedida quando o outro sai pra trabalhar, a gracinha preciosa dos primeiros passos e descobertas dos filhos.
È entrar na rotineira corrida do dia a dia sem ter tempo para dar atenção às pequenas coisas da família, mas que no fundo são de grande e total importância para uma alma mais leve e filhos, mas saudáveis e relações mais duradoura.
Eu gosto de ser mulher frágil e forte, adulta e criança, amar e ser amada. Chorar quando quero e sorrir sempre que posso.
Eu gosto de ser mulher na mistura bem dosada dos direitos adquiridos de hoje com gestos e pensamentos de ontem.
Infelizmente falo porque fui uma dessas que precisou perder pedaços importantes da infância de um filho e sentiu na própria pele a dor, a falta e vontade de estar bem perto quando tinha que esta lá fora batalhando pela vida.

Eu gosto de ser mulher... é prazeroso mas é uma difícil arte ser mulher e mãe!

Elaine Schmidt

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